É possível combater o alcoolismo com o auxílio de remédios?
O Ministério da Saúde aponta que cerca de 20% dos brasileiros bebem além do recomendado. Já a Organização Mundial da Saúde (OMS) demonstrou em uma pesquisa que o número de alcoólatras no país acima dos 15 anos é de 3% – superando 4 milhões de adolescentes e adultos. Dessa forma, é preciso encontrar métodos que ajudem a combater o alcoolismo.
E uma das principais dúvidas dos próprios dependentes do álcool e de familiares está relacionada ao uso de medicamento: é possível o combate ao alcoolismo com a ajuda de fármacos? É necessário responder através do que a ciência e a psiquiatria vêm desenvolvendo nos últimos 30 anos, quando a utilização de substância foi posta à prova nesse sentido.
Acompanhamento médico
Sim: é possível combater essa doença através de remédios. Mas apenas o medicamento (e, pior, o automedicamento) pode não trazer resultados e até agravar a situação do dependente químico. Em todos os casos, sem exceção, apenas o acompanhamento médico – especificamente do psiquiatra – contribui para ministrar os remédios corretos.
Isso porque o alcoolismo não acomete a todos os pacientes da mesma forma. Basicamente, os estudos acerca da doença na década de 90 colocaram os dois principais grupos de alcoólatras: aqueles que necessitam do álcool como uma espécie de condensante social; e outros que precisam aliviar a tensão e ansiedade através de grandes doses de bebidas.
Ou seja: faz-se indispensável separar os motivos que levaram o dependente químico até o alcoolismo para entender qual é o medicamento que ajudará a combater a raiz do problema. Por isso que o acompanhamento médico do psiquiatra é indispensável: ele identifica e, conhecendo o perfil do paciente, ministra a substância adequada.
Ações dos medicamentos
Como citado anteriormente os medicamentos podem auxiliar, mas nunca curar uma pessoa com alcoolismo – visto que, como aponta a literatura médica, é uma doença sem cura, mas remediável na retomada do controle da situação. Entre os principais remédios utilizados pelos psiquiatras, onde os efeitos podem variar, estão:
– Redução da vontade de beber e da compulsão pelo álcool;
– Bloqueio de neurotransmissores que melhoram as crises de abstinência;
– Substâncias que trazem sensações desagradáveis ao ingerir álcool, seja qual for a sua dose;
– Diminuição dos efeitos de euforia trazidos pelo consumo;
– Remédios que ajudam na desintoxicação do álcool no período de abstinência.
Vale ressaltar: nenhum componente deverá ser consumido sem a prescrição médica, pois pode causar efeitos adversos e, consequentemente, fazer com que a pessoa aumenta as doses de álcool. E, sobretudo, os medicamentos podem ser complementares a outras formas de combate ao alcoolismo.
Remédios como parte do tratamento
Os melhores resultados para tratar a doença são aqueles onde há a utilização de remédios com outras formas de tratamento: psicoterapia, terapias em grupo, desintoxicação, clínicas de reabilitação, entre outras. Com a utilização de todas as ferramentas disponíveis nesse sentido, é possível ter resultados mais contundentes em relação à recuperação do paciente.
Por isso, ao identificar sinais de alcoolismo, familiares, amigos e profissionais do meio precisam orientar o dependente químico as formas mais eficientes. O consentimento para o uso dos remédios por parte do paciente também ajuda a melhora na eficiência dos remédios – e recuperação rápida para a retomada da qualidade de vida.
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